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EntradaProjectos2013Rua António Maria Cardoso, Lisboa (2ª Fase)
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Rua António Maria Cardoso, Lisboa (2ª Fase)

O edifício situado nos nºs 9 a 13 da Rua António Maria Cardoso, localizado na zona do Chiado, em Lisboa, encontra-se numa zona sensível do ponto de vista arqueológico, local alvo de sucessivas ocupações, nomeadamente com a construção naquele espaço do Palácio do Marquês de Valença. Segundo Vieira da Silva, ali se localizavam edifícios anexos ao Palácio, confinando estes com a Muralha Fernandina.
O edifício actualmente existente no local encontra-se parcialmente implantado sobre a Muralha Fernandina, que se desenvolve na fachada tardoz do mesmo.
Importa referir que este imóvel foi no decorrer de 2010 alvo de trabalhos arqueológicos decorridos sob responsabilidade da presente equipa. Estes tinham por objectivo diagnosticar a área alvo de um projecto de reabilitação que contemplava a remodelação do edifício para habitação. O trabalho de diagnóstico arqueológico executado nesta primeira fase colocou a descoberto, na fachada tardoz do edifício um troço da Muralha Fernandina, bem como algumas estruturas possivelmente de cronologia anterior ao terramoto de 1755.
O actual promotor do imóvel encontra-se a desenvolver um novo projecto para o local de forma a adaptá-lo a um Hotel. Deste modo os trabalhos arqueológicos agora realizados procuraram complementar os dados obtidos na fase anterior, passando pela realização de novas sondagens de diagnóstico de solo e parietais que permitiram essencialmente responder a algumas questões relacionadas com a Muralha Fernandina e com as estruturas identificadas nas sondagens arqueológicas realizadas na 1ª fase, bem como possibilitar o diagnóstico de outras áreas do edifício onde se prevê a construção de um piso subterrâneo.
Os trabalhos desenvolvidos contemplaram igualmente uma intervenção no âmbito da denominada Arqueologia da Arquitectura, que permitiu uma análise estrutural da fachada tardoz do edifício, possibilitando traçar a evolução da mesma, bem como aferir a técnicas construtivas e materiais adoptados na sua edificação. Estes vêm no seguimento dos trabalhos anteriormente realizados, permitindo confirmar ou esclarecer algumas das questões levantadas no estudo realizado em 2010.
No conjunto (sondagens de solo e parietais) a execução destes novos trabalhos de diagnóstico permitiram complementar os dados já anteriormente recolhidos, possibilitando um melhor conhecimento do ponto de vista arqueológico daquela área, nomeadamente no que concerne à Muralha Fernandina, fornecendo também à equipa projectista responsável pela execução do novo projecto a implementar, elementos essenciais no reconhecimento das melhores soluções a adoptar ao nível da arquitectura e engenharia.
A escavação de sondagens de solo e picagem de sondagens parietais no edifício da Rua António Maria Cardoso, números 9-13, permitiu estabelecer grosso modo quatro momentos cronológicos de ocupação daquele espaço.
Na fachada tardoz do edifício podemos reconhecer e confirmar, através das sondagens de solo 2, realizada em 2010, 5 e 7 e das sondagens parietais 1 a 5, já realizadas em 2013, a presença da Muralha Fernandina, mandada erguer por D. Fernando em 1373. Através destes trabalhos arqueológicos foi possível caracterizar parte do seu traçado, composição e configuração, bem como identificar em duas áreas, nomeadamente sondagens 5 e 7, dois interfaces verticais que corresponderiam à vala de fundação da estrutura da muralha e que cortam o substrato geológico.
A cobrir o substrato geológico, identificámos, em todas as sondagem de solo que realizámos no local, depósitos sedimentares com características muito semelhantes no que diz respeito à sua matriz, essencialmente argilosa, e à sua coloração, isto é castanha amarelada e castanha alaranjada ([310], [414],[ 416], [508], [509], [621], [627], [705], [706], [910], [1015], [1016], [1017], [1018] e [1104]). Verificamos igualmente tratarem-se de depósitos homogéneos, muito compactos e com pouco material arqueológico associado de cronologicamente inseridos no período Moderno.
Pelo que nos foi possível observar consideramos que a estes depósitos estão associados a um conjunto de estruturas cuja funcionalidade não nos foi possível aferir, mas que se tratam fundamentalmente de muros compostos por pedra calcária e unidos por argamassa de cal, como por exemplo [417], [616] e [912]. Consideramos igualmente estarem inseridos neste momento ocupacional as estruturas [629], [632], [1011], [1012], [1013]/[309], que corresponderão a época Moderna. O que verificámos relativamente a estas estruturas é que o seu aparelho construtivo difere do que compõe as unidades estruturais que, pelos materiais identificados nos depósitos a elas associados, terão sido erguidas em época contemporânea e que se encontram em níveis cronologicamente posteriores.
Importa ainda referir que na área onde se prevê a construção de um piso subterrâneo (sendo esta área restrita, localizada na metade NE do edifício), apenas as sondagens 3, 9 e 10 revelaram níveis de época Moderna, cronologicamente anteriores ao terremoto. Ainda assim resumem-se estes vestígios a depósitos sedimentares onde a presença de materiais arqueológicos é escassa e a duas estruturas, uma delas, um caneiro, razoavelmente preservado no seu limite SE, mas bastante destruído no seu extremo NO e ao alicerce de um muro, também ele parcialmente afectado pelas construções contemporâneas.
Nos torreões Sudoeste e Noroeste do edifício, com as picagens das sondagens parietais 1 e 2, foi possível detectar os aparelhos construtivos que compunham as paredes Este e Norte, respectivamente, bem como tectos abobadados que terão como vimos uma provável cronologia anterior ao terramoto, pertencendo possivelmente a dependências anexas ao Palácio do Marquês de Valença, que ocupava aquele espaço.
Por fim, com a escavação dos primeiros depósitos foi-nos possível reconhecer uma potência estratigráfica ocupada essencialmente por aterros contendo materiais contemporâneos, caracterizados grosso modo pela sua heterogeneidade e por uma matriz essencialmente siltosa ([301], [308], [502], [506], [606], [902], [903], [904],[905], [906], [1002], [1003], [1004], [1005], [1101], [1103]).
A intervenção arqueológica realizada nas sondagens de solo registou que os mencionados níveis de aterro se encontram a cobrir um conjunto de estruturas que consideramos estarem associadas à construção contemporânea do edifício. Entre estas estruturas contam-se essencialmente caneiros/caleiras que apresentam características no que diz respeito ao seu aparelho construtivo muito semelhantes e que verificamos, na sondagem 6, estarem adossadas a um sistema de canalização do século XIX, ([305],[407,][510], [608], [622], [623], [630] e [631]).

Em síntese, relativamente à diacronia do espaço, a intervenção arqueológica permitiu identificar quatro fases ocupacionais na área onde se localiza o edifício números 9 a 13 da Rua António Maria Cardoso. O momento mais recuado de ocupação do espaço foi identificado na fachada tardoz do edifício e trata-se da Muralha Fernandina, construída em época Medieval.
Também na fachada tardoz, verifica-se a presença de outros elementos estruturais, nomeadamente os compartimentos abobadados, que estarão relacionados com a ocupação anterior ao terramoto (período Moderno), correspondendo provavelmente a dependências do Palácio do Marques de Valença que terão subsistido ao terramoto. Com a escavação das sondagens de solo foram igualmente identificadas algumas estruturas resumidas aos seus alicerces que consideramos estarem associadas a este momento.
Após o terramoto e um período longo de abandono, o espaço terá sido reocupado com a construção do edifício no século XIX. Deste momento ocupacional são testemunhos vários níveis de aterro com materiais contemporâneos e estruturas relacionadas com o edifício, tais como alguns níveis de piso, alicerces de paredes, muros e caneiros.
Actualmente, podemos observar que o edifício corresponde grosso modo à construção do século XIX, posteriormente alvo de sucessivas remodelações, tendo sido utilizado como habitação até há poucos anos.

Responsáveis pelo Projecto: Nuno Neto, Vanessa da Mata e Paulo Rebelo

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