Enquadramento: Registo/acompanhamento arqueológico da obra de Reabilitação do Palácio da Cidadela – Cascais (segunda Residência Oficial de S. Ex. ª o Presidente da República), durante a qual se procedeu à abertura mecânica e manual de portas em vãos de salas do piso 0 que irão unir as várias divisões pertencentes ao futuro “Museu das Ordens Honoríficas”. Para além destes trabalhos realizaram-se escavações de diversas valas no interior, exterior do palácio e inclusivamente no exterior da fortaleza junto das suas muralhas.
O edifício, assim como toda a área envolvente da Cidadela, correspondem a uma zona sensível do ponto de vista arqueológico, local alvo de sucessivas ocupações, construções e remodelações. O palácio terá começado por ser a residência do Governador da Cidadela de Cascais e mais tarde, a partir de 1871, residência de férias da família real portuguesa. Com o advento da República, em 1910, o palácio torna-se dependência da Presidência, tendo passado a ser utilizado como residência oficial de férias por alguns presidentes da República, tais como Óscar Carmona (1928-1951), Craveiro Lopes (1951-1958) e mais recentemente por Mário Soares (1986-1996).
Objectivos: Durante os trabalhos de reabilitação do Palácio da Cidadela – Cascais (Residência Oficial de S. Ex. ª o Presidente da República) procedeu-se à abertura mecânica de portas nos vãos de parede do Piso 0, assim como de valas para colocação de canalizações, de tubos de telefone e de electricidade. Na sequência deste trabalho a Luseca – Sociedade de Construções S.A., solicitou a realização de acompanhamento arqueológico com vista a minimizar o impacto que este tipo de trabalho irá ter sobre o património edificado.
Trabalhos: Acompanhamento arqueológico dos trabalhos de remodelção do edifício.
Responsáveis pelo Projeto: Nuno Neto e João Damásio
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